O total de pessoas presas pela Polícia Federal nos aeroportos brasileiros por tráfico de drogas dobrou em oito anos.
Os dados disponibilizados à CNN mostrar que em 2015 foram 404 prisões, ante 791 no ano passado. Um aumento de 95% na amostragem.
Os números foram aumentando com o passar dos anos. Em 2016, ocorreram 459 registros; em 2017, o recorde até então, com 684 prisões. No pico da pandemia da Covid 19, em 2020, os dados caíram para 217 detenções.
Com a retomada dos voos após o coronavírus, as prisões aumentaram novamente, para 622 em 2022.
Os dados da Polícia Federal, responsável pela fiscalização aeroportuária brasileira, coletaram drogas como anfetaminas, cocaína, ecstasy e maconha. As prisões são de pessoas que embarcaram e chegaram a outra unidade com o entorpecente e foram flagradas ou de tentativa de embarque.
Para o delegado Luciano Leiro, presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), as prisões nos aeroportos são uma forma de combate ao crime organizado.
“O combate ao tráfico de drogas sempre foi uma das prioridades das ações da polícia federal. Isso porque o consumo de drogas tem um impacto muito grande na saúde pública, nas famílias, enfim, em toda a sociedade. Além disso, normalmente vem associado a outros crimes de organizações criminosas, razão pela qual é de suma importância um combate efetivo a essa criminalidade”, declarou à CNN.
Total de presos:
- 2015 – 404
- 2016 – 459
- 2017 – 684
- 2018 – 535
- 2019 – 554
- 2020 – 217
- 2021 – 462
- 2022 – 622
- 2023 – 791
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