Três brasileiros — uma mulher e seus dois filhos — ficaram gravemente feridos após ataque aéreo, neste sábado (1º), na cidade de Saddikine, na área de Qana, no sul do Líbano.
As situações do bombardeio ainda não estão claras, segundo o Ministério das Relações Exteriores. Os três estavam em casa no momento do ataque.
Uma mulher de 30 anos está em estado grave. Sua filha, de 10 anos, sofreu ferimentos graves na perna e teve de ser submetida a uma cirurgia. O filho, de nove anos, está estável.
Os brasileiros estão sob cuidados médicos no Hospital Libanês Italiano, em Tiro, no sul do país, conforme relatos feitos por duas fontes à CNN.
Como mostrado a CNNo Itamaraty confirmou que três brasileiros ficaram feridos no ataque, mas ainda não há mais detalhes oficiais.
A embaixada do Brasil em Beirute recomendou neste sábado que os cidadãos brasileiros que vivem no Líbano evitem permanecer no sul do país — região que faz divisa com o norte de Israel — e nas áreas de fronteira. É o terceiro aviso emitido desde o início do conflito entre Israel e o Hamas.
“Caso não esteja no Líbano, não viaje ao país. Aos cidadãos brasileiros que não julguem essencial a permanência no Líbano, a Embaixada recomenda que considerem uma precaução de ausentar-se do país até seu retorno à normalidade”, informa.
A embaixada recomenda que os cidadãos adotem restrições de segurança das autoridades locais, reforcem medidas de precaução – especialmente no sul do país – e não façam parte de aglomerações e protestos.
“Aos nacionais brasileiros que julgam essencial a sua permanência no Líbano, evitem residir no sul do país ou deslocar-se para essa região, sobretudo para áreas de fronteira”, diz o comunicado.
O sul do Líbano, área monitorada com preocupação pela embaixada brasileira no país, é dominada pelo Hezbollah.
Células da organização militante xiita libanesa foram atacadas nos últimos meses pelas forças israelenses durante o acirramento da guerra entre Israel e o Hamas.
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