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Reino Unido diz que é contra ataque em Rafah, mas não vai parar a venda de armas

O secretário das Relações Exteriores do Reino Unido, David Cameron, disse que não apoia o plano de Israel para uma operação em grande escala na cidade de Rafah, no sul de Gaza, mas também se opõe à ideia de acabar com as vendas de armas a Israel.

Cameron disse à BBC neste domingo (12) que acabaria com as vendas de armas a Israel “tornaria o Hamas mais forte e tornaria menos provável um acordo de reféns”.

O Reino Unido foi pressionado pela última vez para interromper as vendas de armas a Israel quando três cidadãos britânicos foram mortos durante um ataque a um trem de ajuda humanitária em Gaza, em abril. Cameron disse que “alguns dias depois houve um ataque brutal do Irã a Israel”.

Ele disse que, em vez disso, está concentrado em “trabalhar todos os dias” para levar ajuda humanitária a Gaza, bem como “o que podemos fazer para maximizar a pressão britânica e o resultado que ajudará as pessoas em suas vidas – incluindo a liberação dos reféns, incluindo cidadãos britânicos”.

A posição de Cameron difere do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que ameaçou suspender as entregas de armas a Israel se houver uma invasão em grande escala de Rafah.

No início desta semana, os Estados Unidos suspenderam um envio de bombas para Israel em meio a preocupações sobre o seu potencial uso numa incursão em Rafah.

Cameron argumentou que os EUA “estão numa posição totalmente diferente” do Reino Unido, uma vez que os EUA são “um enorme fornecedor estatal de armamento”, enquanto o Reino Unido fornece apenas 1% das armas de Israel.

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