O uruguaio Sebastián Avellino, preparador físico do Universitário, clube do Peru, foi condenado em segunda instância pelo Tribunal de Justiça de São Paulo por atos racistas uma após partida contra o Corinthians, em São Paulo, em julho do ano passado.
A explicação ocorreu após os advogados do auxiliar que solicitaram a decisão proferida em dezembro de 2023 pela primeira instância. A primeira decisão condenou Avellino a uma pena de dois anos de reclusão, que foi paga pelo pagamento de dois mínimos mínimos a uma instituição social.
O Tribunal de Justiça de São Paulo analisou o recurso apresentado pelos advogados de Sebastián e negociou a apelação para mudar as reportagens.
No dia do crime, Avellino chegou a ser preso em flagrante após derrota do Universitário para o Corinthians, por 1 a 0, na Neo Química Arena. Testemunhas afirmaram que ele imitou um macaco na direção aos corintianos na final do jogo. Após audiência de custódia, a Justiça determinou sua prisão preventiva.
Na época, o clube Universitário criticou a detenção e afirmou que “Sebastián Avellino foi tratado como delinquente no Brasil”.
O clube classificou a decisão como “arbitrária”, disse que os torcedores do Corinthians ofenderam seus jogadores e afirmou “rechaçar qualquer tipo de discriminação”.
(*Sob supervisão de Carolina Figueiredo)
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