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Venezuela: Conselho Nacional Eleitoral rejeita acusações dos EUA sobre eleições

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), um dos cinco poderes independentes da Venezuela, responsável por garantir a transparência dos processos eleitorais no país, rejeitou as acusações dos Estados Unidos contra o processo de registro de candidatos para as eleições presidenciais do país.

Por meio de um comunicado publicado no Xo órgão informou que a “Venezuela rejeita categoricamente as questões insolentes e falsas do Departamento de Estado dos EUA sobre a CNE, com o objetivo de desacreditar uma das instituições mais sólidas da democracia robusta venezuelana.”

Segundo o comunicado, “a democracia venezuelana é sustentada por uma série de pilares muito avançados, entre os quais, destaca-se o seu sistema eleitoral, que declarou ao longo dos anos, os mais amplos padrões de profissionalismo e segurança”. O texto diz, ainda, que o sistema eleitoral da Venezuela contrasta com o utilizado nos Estados Unidos, “que é obsoleto e ineficiente, que cede suas competências a uma conhecida cadeia de televisão norte-americana, incapaz de processar e emitir resultados certos e privados aceitos por todos os participantes”.

A CNE informou também pelo comunicado que no dia 28 de julho, “os venezuelanos vão eleger seu presidente entre um total de 13 candidatos inscritos, admitidos por 37 organizações e partidos políticos, uma demonstração fabulosa de diversidade política e ideológica da oferta política do país” .

Entenda o caso

Uma porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca disse, na terça (26), que os Estados Unidos estão profundamente preocupados com o fato da candidatura de oposição Corina Yoris não ter tipo permissão para se registrar nas eleições de julho na Venezuela e insistiu ao presidente Nicolás Maduro que permita que todos os candidatos concordem com ele nas eleições presidenciais de julho.

O porta-voz acrescentou que os Estados Unidos cotinuaram “comprometidos em o alívio das avaliações” para a Venezuela, membro da OPEP, se Maduro mantiver seus compromissos eleitorais que levaram ao alívio das avaliações no passado.

Também na terça, a CNE informou que um importante grupo de oposição da Venezuela registrou um candidato para as eleições presidenciais do país. Edmundo Gonzalez, ex-embaixador, foi inscrito no grupo Unidade Democrática, disse três fontes à Reuters, para ocupar a vaga do partido como um possível substituto, depois que a vencedora das primárias da oposição, María Corina Machado, e sua suplente, Corina Yoris , não obtenha se registrador.

O Un Nuevo Tiempo (UNT), um dos partidos políticos que tinha apoiado Machado, decidiu, na última hora, inscrever o seu líder, o governador do estado Zulia, Manuel Rosales, que não participou nas primárias na quarta (27). Rosales disse que está disposto a ceder seu lugar nas urnas a um candidato da Plataforma Unitária, também da oposição, em meio à incerteza sobre quem carregará a bandeira opositora na disputa em julho contra o presidente Nicolás Maduro.

Fonte

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