O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou à Justiça oito membros da organização criminosa do Comando Vermelho pelo crime de homicídio doloso do lutador e professor de artes marciais Diego Braga Alves.
O lutador de MMA foi assassinado no Morro do Banco, em Itanhangá, na Barra da Tijuca (RJ), no dia 15 de janeiro de 2024, quando tentou recuperar sua moto, furtada na véspera do crime. A Promotoria da 4ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada da Capital exige a prisão preventiva dos denunciados por homicídio doloso qualificado.
Segundo a denúncia, o crime foi cometido por motivo de torpe, uma vez que os denunciados suspeitaram que a vítima seria integrante da milícia, grupo criminoso rival ao Comando Vermelho.
A promotoria afirmou que o crime foi violação “por meio cruel, já que o professor foi executado com disparos de arma de fogo, dirigidos a uma espécie de 'tribunal do tráfico', cercado por crimes armados”.
Além disso, Diego Braga Alves foi seguidamente questionado durante vinte minutos pelos réus e chamado de miliciano por traficantes. Ele foi recebido com uma coroa de fuzil em sua cabeça.
O crime também foi qualificado pela dificuldade de defesa da vítima, já que estava desarmado e se colocado em desvantagem numérica em relação aos criminosos. Ainda assim, as armas de fogo utilizadas durante o crime eram de uso restrito.
Segundo o MPRJ, a pena máxima para homicídio qualificado é de 30 anos.
Compartilhe: