O Ministério da Saúde divulgou no início deste ano uma nova estratégia de vacinação contra a Covid-19. A medida passou a valer a partir de 1º de janeiro e introduziu crianças de seis meses a menores de cinco anos no Calendário Nacional de Vacinação. Os grupos prioritários, independentemente do número de doses prévias recebidas, também serão prioritários em 2024.
Nesta nova etapa da vacinação contra a Covid, o Governo distribuiu os seguintes grupos prioritários que deveriam receber uma dose de reforço contra a doença. São eles: pessoas com 60 anos ou mais, pessoas imunocomprometidas, gestantes e puérperas, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente ou comorbidades, funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, pessoas em situação de rua e pessoas privadas de liberdade.
Segundo a pasta, a definição dos grupos prioritários determinadas conforme recomendações do Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização da Organização Mundial de Saúde (SAGE/OMS), além de indivíduos com maior vulnerabilidade na realidade brasileira.
Para pessoas com 60 anos ou mais, imunocomprometidos e gestantes e puérperas, deve ser estabelecido o intervalo mínimo de 6 meses a partir da última dose recebida, recebendo uma nova dose após esse período. Para os demais grupos prioritários a recomendação do Governo é de uma dose anual. Pessoas que pertençam ao grupo prioritário e nunca foram vacinadas (nenhuma dose) também podem receber o reforço anual em 2024.
Para esse esquema vacinal, ficou determinado que a vacina monovalente será destinada aos grupos prioritários entre 5 e 11 anos, 11 meses e 29 dias de idade. Enquanto a vacina bivalente para os grupos prioritários a partir dos 12 anos de idade.
Aquelas pessoas que não pertencem a nenhum dos grupos prioritários citados acima, também podem se vacinar neste ano, segundo o Governo. O Ministério da Saúde ressalta que os esquemas primários de vacinação contra a Covid-19 não serão mais recomendados rotineiramente para pessoas com 5 anos de idade ou mais que não façam parte do grupo prioritário. Entretanto, uma pessoa pode optar pela vacinação.
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