Israel disse que seus soldados soldados o que o exército chama de “equipamento militar usado pelo Hamas” durante uma operação no hospital Al-Shifana cidade de Gaza.
As forças israelenses invadiram Al-Shifa na madrugada de quarta-feira (15), depois de sinalizarem durante as semanas sua intenção de avanço sobre o complexo, que afirmam ser o local de um centro de concentração de comando e controle do Hamas.
O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), contra-almirante Daniel Hagari, disse que a operação militar no hospital “ainda está em andamento e transporte tempo”.
“É uma zona complicada, que ainda tem muita gente. Precisamos conduzir no ritmo certo”, disse ele.
Médicos e autoridades de saúde na Faixa de Gazacontrolado pelo Hamas, rejeitaram consistentemente as acusações de que o hospital era o local de um centro de comando do grupo radical islâmico.
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Num comunicado, o FDI disse que os soldados localizaram um quarto no hospital onde encontraram “ativos tecnológicos, juntamente com equipamento militar e de combate utilizado pelo Hamas”.
“Em outro departamento do hospital, os soldados localizaram um centro de comando operacional e ações tecnológicas pertencentes ao Hamas”, prosseguiu o comunicado, que indicava, disse o comunicado, “que a organização terrorista utiliza o hospital para fins terroristas”.
O comunicado disse que o FDI continuou a operar no complexo hospitalar.
A CNN tente entrar em contato com o hospital para falar com os médicos de lá, mas os telefonemas não estão sendo atendidos.
No início do dia, um responsável da defesa israelense disse que as tropas tinham descoberto “evidências concretas de que os terroristas do Hamas obtiveram o hospital Shifa como quartel-geral do terrorismo”, prometendo apresentar as provas mais tarde.
Israel está sob uma pressão internacional significativa para provar suas afirmações sobre a infiltração do Hamas no hospital, a fim de justificar algumas de suas decisões militares – o que de outra forma poderia constituir uma possível violação grave do direito humanitário internacional.
Ainda não há indicação de que as tropas tenham descoberto uma estrutura de túnel de vários níveis com câmaras subterrâneas – do tipo ilustrado numa animação apresentada pelo porta-voz do exército numa reunião há quase três semanas.
O Hamas respondeu aos comentários anteriores do exército israelense – de que as tropas tinham encontrado armas dentro do hospital – como uma mentira descarada e propaganda.
Um vídeo do exército israelense mostrou armas automáticas, granadas, munições e coletes à prova de balas que, segundo os militares, foram recuperados de um prédio não revelado dentro do complexo.
A Reuters conseguiu verificar a localização a partir da posição dos edifícios, sua forma, uma coluna, alvenaria e a localização da grama que correspondia a imagens de arquivo e imagens do terreno do hospital.
Anteriormente, o Hamas havia dito que havia construído uma rede de túneis sob o hospital. O grupo negou e rejeitou as últimas declarações do exército.
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(Com informações de Maria Paula Laguna e Andrea Rodriguez, da Reuters)
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