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Entenda como funciona a repatriação extraordinária dos brasileiros que estão em Israel

Ao menos 2.200 brasileiros pediram repatriação ao Ministério das Relações Exteriores desde o início da Guerra de Israelque culminou após o ataque do Hamas na fronteira com a Faixa de Gaza.

A Rádio CNNo professor de relações internacionais da Faculdade Arnaldo Vladimir Feijó explicou como funcionam as repatriações.

Segundo ele, há duas modalidades: ordinária e extraordinária.

No primeiro caso, ela acontece em períodos de paz, quando há brasileiros que não têm condições para arcar com o retorno à nação.

No segundo, ela ocorre em momentos de crise humanitária, seja por desastre ambiental ou crise bélica.

“Há uma cooperação do Ministério da Defesa com o Ministério de Relações Exteriores”, disse.

Veja mais – Análise: Equipe da CNN presença ataque próximo à fronteira

Segundo o professor, “a pessoa que deseja a repatriação precisa procurar uma representação consular no local em que ela está”.

“Hoje, em Tel Aviv, há na página da internet um hiperlink para preenchimento de formulário para quem busca apoio e facilita o fato de que há um aeroporto para coordenar o resgate aéreo”, afirmou.

Por outro lado, no caso dos brasileiros que estão em Gaza, a representação fica distante, na Cisjordânia.

“Há um número do WhatsApp disponibilizado ou parentes que estão no Brasil podem procurar o plantão consular geral em Brasília”, disse.

De acordo com o especialista, “o estado tem responsabilidade de usar quadro de funcionários consulares para atender o maior número possível de pessoas.”

Apesar de o “estado brasileiro dever proteger as pessoas”, o professor lembra que o orçamento é limitado e quem pode arcar com os custos comprando voos internacionais regulares deve fazê-lo.

A previsão é de que o primeiro grupo de brasileiros seja resgatado em avião da FAB de Israel chega a Brasília na madrugada de amanhã (11).

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