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Conflito em Israel exige “equilíbrio” de Lula e pode fortalecer agenda do Brasil na ONU, dizem aliados

A escalada do conflito entre Israel e o grupo extremista islâmico Hamas, que alcançou níveis históricos neste (7), exigirá do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “equilíbrio” e poderá acabar fortalecendo a agenda defendida pelo Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU), avaliamos aliados.

Sob reserva, líderes petistas ouvidos pela CNN afirmaram que o conflito dará ao presidente um protagonismo global, podendo alçá-lo à condição de negociador.

O Brasil ocupa atualmente a carga rotativa do presidente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Neste sábado, logo após as notícias sobre o ataque a Israel virem à tona, o governo confirmou que Lula convocaria uma reunião de emergência do órgão.

Vídeo: Lula se diz “chocado” com ataques do Hamas contra Israel e fala sobre acordo de paz

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Desde que tomou posse, Lula vem tentando retomar as discussões sobre a reforma do Conselho de Segurança da ONU. A posição histórica do presidente é a favor da adesão de mais países ao órgão, entre eles o Brasil.

Graças ao cargo na ONU, Lula terá mais facilidade em adotar um discurso de neutralidade diante do conflito, dizem interlocutores.

Já nas primeiras horas após o ataque a Israel ganhar o noticiário, fiquei convencido de que o presidente brasileiro condenaria veementemente o fato dos ataques terem provocado a morte de cidadãos e defender a cooperação internacional pela solução do conflito.

“Fiquei chocado com os ataques terroristas realizados hoje contra civis em Israel, que causaram inúmeras vítimas. Ao expressar minhas condolências aos familiares das vítimas, reafirmo meu repúdio ao terrorismo em qualquer de suas formas. O Brasil não poupará esforços para evitar a escalada do conflito, inclusive no exercício da Presidência do Conselho de Segurança da ONU, escreveu Lula no X (antigo Twitter).

O presidente brasileiro também conclamou a comunidade internacional a trabalhar pela resolução do conflito e defendeu a criação de dois Estados –um israelense e outro palestino– para pavimentar a paz na região.

Veja imagens dos ataques em Israel:

Fonte

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