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por que as empresas precisam falar disso

Imagine essa cena: o presidente da empresa no auge dos seus quase 70 anos convoca uma reunião junto ao seu tempo de diretores com 50 anos, seus gerentes com 40 e poucos anos e coordenadores e assistentes 20+ e 30+. Todos unidos numa sala para desenvolver um novo projeto. Tantas idades e tantas gerações nesta cena descrita não são mais uma utopia. É sim uma nova realidade do mercado corporativo.

Pela primeira vez na história, quatro gerações estão trabalhando juntas. As gerações Z (nascidos a partir do fim dos anos 1990), Y (nascidos entre 1981 e meados da década de 1990), X (nascidos entre 1960 e 1980) e os baby boomers (nascidos entre 1946 e 1964) seguem todas reunidas no mesmo ambiente corporativo. E esse “choque” de gerações é muito positivo para as empresas. E elas precisam urgentemente entender isso.

O aumento da expectativa de vida do brasileiro – hoje em torno dos 80 anos no caso das mulheres, por exemplo – também está puxando a mola da produtividade e adiando a produção de algumas gerações do mercado de trabalho. Por isso, tantas idades numa mesma ‘chamada’. Essa pluralidade e diversidade de perfis é muito benéfica para as empresas porque contribui para o meio ambiente, já que se destaca o clima de muita troca e aprendizado entre gerações, onde a diversidade de corpos, ideias, cultura e estilo de vida podem auxiliar para o desenvolvimento de um projeto, por exemplo, a partir de diferentes perspectivas.

Além disso, quando se tem um ambiente com essa diversidade geracional – mais do que números e gráficos – é preciso olhar para as pessoas. Entender como pessoas. Analisar o comportamento das pessoas. Aprenda com suas potências e suas fraquezas. Lidar com um imediatismo de uma geração Z, por exemplo, ou com a busca da estabilidade da geração X ou uma possível dificuldade de acompanhar a transformação digital dos baby boomers.

Vivemos um momento de aprendizado e desconstruções em nossa sociedade, que se reflete obviamente no mercado de trabalho. Vivemos um momento de inclusão e pluralidade de corpos, ideias, raças, gêneros, culturas, pensamentos, modos de vida, diferentes formas de pensar… tudo junto e misturado nesse caldeirão corporativo, que chama a nossa atenção para o que bem disse o educador Paulo Freire “só se aprende com as diferenças e não com as igualdades”.

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