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Rússia e Bielorrússia são convidadas ao Prêmio Nobel após serem excluídas em 2022

Embaixadores da Rússia e de Bielorrússia foram convidados a voltar ao banquete do Prêmio Nobel depois de terem sido excluídos no ano passado devido à invasão da Ucrânia, informou a Fundação Nobel.

O Irã, que também não foi convidado em 2022, foi chamado para o evento, que ocorre em dezembro na capital sueca, Estocolmo.

A fundação afirmou querer a participação até mesmo daqueles que não compartilharam os valores do Prêmio Nobel.

“É claro que o mundo é cada vez mais dividido em esferas, onde o diálogo entre aqueles com pontos de vista diferentes é limitado”, disse Vidar Helgesen, diretor-executivo da Fundação Nobel, em comunicado na quinta-feira (31).

“Para contrariar esta tendência, estamos agora ampliando os nossos convites para celebrar e compreender o Prêmio Nobel e a importância da ciência livre, da cultura livre e de sociedades livres e importadoras”, acrescentou Helgesen.

Russos e bielorrussos foram excluídos de consideráveis ​​eventos desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em fevereiro de 2022.

Atletas da Rússia e da Bielorrússia foram proibidos de competir em torneios, e os diplomatas são regularmente excluídos de encontros.

Mas a fundação disse que sua decisão foi tomada para evitar uma maior “polarização”.

“As conquistas reconhecidas pelo Prêmio Nobel bloqueiam a abertura, o intercâmbio e o diálogo entre pessoas e nações. A Fundação Nobel gostaria de transmitir esta mensagem a todos”, declarou em comunicado.

Um membro sueco do Parlamento Europeu classificou a decisão como “extremamente conveniente”.

“O Comitê do Nobel contribui para estabelecer um precedente, um precedente muito perigoso, dando luz verde para convidar a Rússia para uma festa glamorosa enquanto os mísseis caem sobre centros culturais ucranianos e assassinam crianças”, disse a eurodeputada liberal sueca Karin Karlsbro à rádio nacional sueca.

Karlsbro questionou o motivo da fundação convidar “três estados pários, que reprimem os seus cidadãos, travam guerra e terror tanto nos seus próprios países como nos países vizinhos” e “de forma alguma subscrevem os valores democráticos”.

“É uma visão tão ingénua e minha a coesão de que necessitamos em toda a sociedade a nível global, na Europa, para apoiar a Ucrânia a vencer essa guerra e deter Putin”, disse Karlsbro.

A Fundação Nobel também reverteu a sua política de longos dados de exclusão do líder dos Democratas Suecos, um partido de extrema-direita que faz parte do governo de coligação do país.

No entanto, apesar de ter sido convidado pela primeira vez, o líder dos Democratas Suecos, Jimmie Akesson, rejeitou o convite. “Desculpe, estarei ocupado naquele dia”, escreveu ele no Facebook.

O Banquete Nobel acontece anualmente em Estocolmo, no dia 10 de dezembro, onde cinco dos seis Prêmios Nobel são concedidos. O Prêmio Nobel da Paz é concedido em Oslo, na Noruega.

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