Uma empresa de mineração de Bitcoin foi criticada por buscar aprovação para utilizar combustível derivado de pneus para alimentar suas operações de mineração de criptografia em Nesquehoning, Pensilvânia. A decisão controversa colocou grupos de defesa ambiental e a empresa em frentes opostas, destacando a tensão contínua entre os avanços tecnológicos e os esforços de sustentabilidade.
A Stronghold Digital Mining, uma empresa de mineração de criptomoedas com sede na Pensilvânia, irritou as pessoas ao preencher um requerimento junto ao Departamento de Proteção Ambiental da Pensilvânia para empregar combustível proveniente de pneus para seu data center de mineração de Bitcoin.
Embora a empresa cite o endosso da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) a fontes de energia semelhantes em outros ambientes industriais, os grupos ambientalistas permanecem céticos em relação ao impacto ambiental e ao precedente que ele pode abrir.
Grupos Envi: Não à licença de empresa de mineração de Bitcoin
O Clean Air Council, uma importante organização sem fins lucrativos dedicada à preservação da qualidade do ar e da saúde pública, emitiu um apelo à ação convincente contra a proposta da Stronghold.
Colaborando com a organização de direito ambiental Earthjustice e o grupo de defesa PennFuture, o Clean Air Council exige que os reguladores estaduais neguem o pedido de licença de Stronghold.
Apelamos aos reguladores estaduais e ao DEP com @earthjustice @pennfuture negar um pedido de permissão da Stronghold Digital Mining para queimar pneus como combustível para suas operações de mineração de bitcoin.
Leia a história completa: https://t.co/plRqK6qucf
– Conselho do Ar Limpo (@CleanAirCouncil) 28 de agosto de 2023
Os ativistas expressam preocupações sobre o potencial aumento das emissões de dióxido de enxofre e óxido de nitrogênio, ecoando incidentes anteriores em que tais emissões aumentaram após a aquisição da planta Panther Creek pela Stronghold em 2021.
Charles McPhedran, advogado da Earthjustice, enfatizou a importância da decisão, citando as ramificações negativas das operações anteriores da Stronghold.
O uso anterior de carvão pela empresa para abastecer suas atividades de mineração na Pensilvânia alarmes disparados sobre a poluição atmosférica e a degradação ambiental, intensificando ainda mais o escrutínio da sua proposta actual.
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Russell Zerbo, defensor do CAC, reforçou a posição da organização ao pedindo uma revisão abrangente da instalação de Panther Creek.
Zerbo sugeriu que, uma vez que a energia produzida pela planta é redirecionada para a mineração de Bitcoin em vez da rede, a instalação deveria ser reavaliada como um potencial contribuinte para o aumento dos níveis de poluição do ar.
Defesa e perspectivas futuras da Fortaleza
Stronghold Digital Mining respondeu às crescentes críticas, afirmando que a representação apresentada por grupos ambientalistas é excessivamente negativa e não alinhada com as práticas da empresa.
A empresa destacou que possui licença temporária do PDEP para utilizar combustível derivado de pneus, destacando vários anos de testes que supostamente não revelaram efeitos adversos.
O debate em curso sublinha a intricada intersecção entre a inovação tecnológica e a conservação ambiental.
À medida que a aplicação da Stronghold navega no processo regulatório, o resultado deste conflito terá, sem dúvida, implicações para a conversa mais ampla em torno de soluções de energia sustentável no setor criptográfico.
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