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11 curiosidades sobre o caso do serial killer que matou 7 bebês no Reino Unido

uma enfermeira Lucy Letby foi condenada na sexta-feira (18) pelo júri de tribunal do norte da inglaterra por assassinar sete bebês e tentar matar outros seis em uma unidade neonatal de hospital, segundo a imprensa estatal do Reino Unido.

Letby feriu bebês que estavam sob seus cuidados, injetando ar em seu sangue e estômago, superalimentá-los com leite, agredi-los fisicamente e envenená-los com insulina, segundo o Tribunal da Coroa de Manchester.

A enfermeira de 33 anos condenada por matar cinco meninos e duas meninas no Hospital Condessa de Chester e atacar outros recém-nascidos, muitas vezes durante atendimento no turno da noite, em 2015 e 2016.

Veja 11 curiosidades sobre o caso do serial killer:

  1. Tipo de aparência rara no Reino Unido
  2. Anotação deixada como prova
  3. histórico de violência
  4. Paixão por um médico do hospital
  5. Óbitos quintuplicaram na unidade neonatal
  6. Alertas de colegas
  7. horas extras
  8. Documentos alcançados encontrados em sua casa
  9. Histórico de pesquisa no Facebook
  10. Possíveis outras vítimas
  11. Comportamento no tribunal

1 – Tipo de aparência rara no Reino Unido

Letby foi condenada a prisão perpétua, tipo de considerado considerado muito raro no Reino Unido.

2 – Anotação deixada como prova

Um dos elementos que sustentam a acusação é uma anotação, num pequeno papel verde. “Sou uma pessoa horrível… sou o diabo por ter feito isto”. O material foi escrito pela própria Lucy, tendo sido a nota encontrada pela polícia durante a investigação.

“Não mereço viver. Matei-os de propósito porque não sou boa o suficiente para cuidar deles.”

3 – Histórico de violência

Apesar desta confissão, as autoridades e diferentes especialistas ouvidos pela imprensa britânica não conseguiram, de uma forma clara, definir qual foi a motivação do assassinato de tantos filhos.

Muitos afirmam que ela não se insere no perfil típico de assassinos em série ou psicopatas. Ou seja, não tem um perfil antissocial, de raiva, de falta de empatia ou histórico de violência. Lucy tinha uma vida social ativa: ia a aulas de salsa, saía com amigos e viajava.

4 – Paixão por um médico do hospital

Apesar da falta de explicação para o motivo das mortes, há várias teses. Uma delas indica que Lucy teria se apaixonado por um médico da unidade, sugerindo que machucaria os bebês para que o colega aparecesse para ajudá-la. Lucy recusou esta versão.

Pelo contrário, foquei na versão de que ela e os colegas eram alvo de grande pressão, com condições ruínas de trabalho. Uma nota encontrada pela investigação ajuda a sustentar esta tese.

5 – Óbitos quintuplicaram na unidade neonatal

As famílias dos mortos assassinados por Lucy querem que a busca por respostas continue, profundamente saber o que mais poderia ter sido feito pelo hospital para evitar mortes como estas.

Durante o período em que aguardamos, o número de mortes na unidade neonatal foi cinco vezes superior ao normal. Lucy era sempre a chefe de turno quando se registraram as sete mortes pelas quais acabaram julgadas. Foi possível descobri-lo através da escala de serviço.

Registro do julgamento / AP Photo

6 – Alertas de colegas

Apesar de sucessivos avisos e alertas, o hospital onde Lucy mantinha demorado para agir. A imprensa britânica sofreu vários registros escritos de colegas sobre a necessidade de “falar sobre Lucy”, muitos meses antes de a polícia ter sido chamada.

Outras notíciasm que a unidade não teria permitido aos pesquisadores o acesso a registros clínicos.

7 – Horas extras

Depois de matar os bebês, Lucy costumava trocar mensagens com colegas, informando-os das perdas. Na resposta, recebia manifestações de simpatia e apoio. Lucy oferece-se para fazer horas extra na unidade neonatal.

8 – Documentos duradouros encontrados em sua casa

No quarto de Lucy, as autoridades encontraram documentos de internamento em sacos de compras. Ao todo, 257 documentos aprovados de pacientes foram recuperados, muitos dos quais relacionados com os bebês que foram maltratados ou mortos.

No tribunal, Lucy alegou que os papéis foram parar acidentalmente em sua casa.

9 – Histórico de pesquisa no Facebook

Dados do Facebook mostram que Lucy pesquisava recorrentemente pelos pais das vítimas. Inclusive no Natal e nos aniversários das crianças mortas. Lucy recusou que fosse obcecada pelas famílias em luto.

Lucy chegou a enviar uma carta aos pais de uma das vítimas. Fotografou o papel horas antes do funeral. O que tinha escrito: “Pensando em vocês hoje e sempre – peço desculpas por não estar presente para despedir-me”.

Registro do julgamento / AP Photo

10 – Possíveis outras vítimas

É possível que Lucy tenha feito mais vítimas. As autoridades estão revisando os registros dos períodos anteriores da carreira da enfermeira, tanto no Countess of Chester Hospital quanto no Liverpool Women’s Hospital.

Os pesquisadores vão analisar mais de quatro mil admissões em dois hospitais entre 2012 e 2016.

11 – Comportamento no tribunal

Lucy apresentou-se em tribunal conhecendo cores escuras. Durante o julgamento, hesitou e chorou quando lhe pediram que indicasse o nome de seus dois gatos: Tigrão e Cascão.

Na cama da casa onde vivia, havia ursinhos de pelúcia. Um deles de Winnie the Pooh.

Veja também: Mulher é encontrada morta dentro de mala no interior de São Paulo

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(Publicado por Gustavo Zanfer, com informações de CNN Portugal)

Fonte

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