Whatsapp image 2023 04 17 at 13.36.17.jpeg

A justiça determinou que o MST desocupe a área de Suzano no Espírito Santo

A Justiça do Espírito Santo determinou a desocupação de uma fazenda da Suzano em Aracruz, no Espírito Santo, invadida pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). A liminar de reintegração de posse foi concedida em regime de urgência, com a autoridade de multa de R$ 5 mil por pessoa por cada hora que os manifestantes permaneceram no local, conforme o documento que a CNN teve acesso.

A área foi invadida pelo MST na madrugada desta segunda-feira. O movimento alegou que a fazenda seria patrimônio do Estado e estaria sendo utilizada há anos pela Aracruz Celulose, que foi construída pela Suzano. A alegação, contudo, é desmentida pela decisão judicial.

A empresa apresenta uma série de documentos, incluindo o registro do imóvel e os recibos de pagamentos de impostos, que demonstram que é a proprietária legítima da fazenda. Também fica comprovado que a área é produtiva, utilizada para o cultivo do eucalipto que abastece as unidades da empresa na própria cidade de Aracruz, no Espírito Santo, e em Mucuri, na Bahia.

No início de março, o MST invadiu outras três propriedades da Suzano nos municípios baianos de Mucuri, Teixeira de Freitas e Caravelas. A empresa obteve liminares de reintegração de posse em todos os casos. As áreas foram desocupadas.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, mediou pelo menos duas reuniões entre a Suzano e o MST, mas as discussões empacaram. Segundo apurou a reportagem, faltam recursos no Incra para indenizar a empresa por desapropriações. O MST pleiteia que cumprisse um acordo selado em 2015. Na época, a Suzano disponibilizou 12 imóveis, totalizando 15 mil hectares, mas apenas 2 foram adquiridos pelo governo.

Fonte

Compartilhe:

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *