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Colômbia suspende ordens de prisão contra dissidentes das Farc antes de tráfico

O Ministério Público da Colômbia suspendeu os mandados de prisão contra os integrantes de um dos maiores grupos dissidentes das Farc ainda ativos no país, enquanto o governo do presidente Gustavo Petro se prepara para sofrer de paz com grupos criminosos, anunciou o órgão nesta segunda-feira (13).

O plano do governo de “paz total” prevê que grupos criminosos negociem com o Estado colombiano em troca de vários benefícios legais, incluindo a anistia para certos crimes, a suspensão parcial de alguns mandados de prisão e a redução de penas.

A iniciativa do governo visa vários dos principais grupos criminosos do país, incluindo cartéis de drogas, grupos paramilitares de extrema-direita e guerrilheiros de esquerda.

O anúncio desta segunda-feira inclui 19 altos comandantes do Estado-Maior Central das extintas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (farc), incluindo membros que violaram o acordo de paz de 2016 assinado entre o Estado colombiano e as Farc em Havana.

As Farc, que já foram a maior guerrilha do Hemisfério Ocidental, se desmobilizaram formalmente após o acordo de 2016. O grupo fundou um partido político em 2017.

No entanto, vários altos escalações rejeitaram a vida civil e tentaram lutar armada nos últimos seis anos.

Operar com grupos criminosos foi uma das promessas mais ousadas de Petro como candidato presidencial de 2022.

Desde que o presidente assumiu a carga, o governo influenciou formais com o Exército de Libertação Nacional (ELN), outro grupo guerrilheiro de esquerda, e estuda conceder status político ao Clã del Golfo, o maior cartel de drogas da Colômbia.

“Começa um segundo processo de paz. Será estabelecida uma mesa entre o governo e o Estado-Maior Central (Farc)”, publicou Petro no Twitter nesta segunda-feira logo após o anúncio do procurador-geral.

Membros do Estado-Maior Central das Farc não comentaram imediatamente ao anúncio.

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