31952669.144401.jpg

Elize Matsunaga trabalha como motorista de aplicativo no interior de SP

Elize Matsunaga, condenada em 2012 por matar e esquartejar o marido, Marcos Matusnaga, está trabalhando como motorista de aplicativo de carona em Franca, no interior de São Paulo. A informação foi divulgada pelo escritor da biografia de Elize, Ullisses Campbell.

Ela cumpriu pena de 10 anos em regime fechado e está em liberdade condicional para cumprir os outros 16 anos de sua sentença. Por estar em liberdade condicional, Elize é responsável por se sustentar financeiramente.

Na plataforma do aplicativo de carona, ela adota o nome de solteira, Elize Araújo.

A CNN entrou em contato com a Uber, que recusou que Elize estivesse cadastrada em seu sistema. Ainda não houve retorno das plataformas 99 Táxi e Táxi Máximo.

Procurada pela CNN, a defesa de Elize ainda não se manifestou.

Lembre-se do caso

Em 2012, Elize Matsunaga assassinou o marido, Marcos Kitano Matsunaga, então diretor-executivo da indústria de alimentos Yoki, no apartamento do casal, na zona oeste de São Paulo. Segundo informado pelas autoridades, ela teria descoberto que ele tinha uma amante, e, durante uma discussão, atirou no empresário. Em seguida, esquarteu o corpo e o deixou em vários pontos da cidade.

Em depoimento dias após o crime, Matsunaga confessou o ocorrido e foi levado à Penitenciária Feminina de Tremembé.

Ela foi denunciada por homicídio doloso triplamente qualificado, destruição e ocultação de cadáver. No dia 28 de novembro de 2016, teve início o julgamento do caso no Fórum Criminal Ministro Mário Guimarães, em São Paulo.

Entre as testemunhas ouvidas pelas autoridades, estava o irmão da vítima, o delegado que presidiu o inquérito e um funcionário da empresa dirigido por Marcos, entre outros.

Na madrugada de 5 de dezembro de 2016, Elize Matsunaga foi condenada a 19 anos, 11 meses e um dia de prisão pelo crime, sendo 18 anos e 9 meses de prisão por homicídio sem chance de defesa, e um ano, dois meses e um dia de ocultação de cadáver.

O júri acatou os pedidos da acusação de qualificação de que o crime não ofereceu chance de defesa à vítima, mas competiu inferir que foi motivo torpe e meio cruel.

Em 2019, ela teve sua pena reduzida para 16 anos e três meses pela 5 Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) por confessar o crime.

Elize deixou a Penitenciária Feminina de Tremembé após dez anos presa em 2022, depois que uma decisão judicial concedeu liberdade condicional a ela.

Segundo informado o advogado de Matsunaga, a previsão é de que a pena em liberdade ocorreria até janeiro de 2028, com possibilidade de redução de 50 dias por trabalho e estudo enquanto estava na penitenciária.

*Publicado por Fernanda Pinotti

Fonte

Compartilhe:

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *