Fta20211121232.jpg

Consciência negra contra a pandemia do racismo

O Brasil é um país onde há racismo mas ninguém se suporta racista. Apesar do diagnóstico da doença, o vírus nem sempre é identificado.

Assim, não há a mesma doença que passe, nem com remédio, nem com 134 anos de fim da escravidão. Há tempos, vivemos negacionistas na pandemia do racismo. O corpo sucumbe aos sintomas mais cruéis, ansiedade, baixa estimativa, depressão e, nesta medicina social, está garantido que uma vítima pode até morrer por racismo.

Isso pode acontecer na saída de um supermercado, vai que é confundido por seguranças; pode acontecer em uma abordagem policial; na fila do vestibular; na seleção de emprego; ou em qualquer outro lugar do país.

E isso só ocorre porque o vírus ainda está lá, se relacionando com os sadios e com os de imunidade baixa, expressa a repetição de maus comportamentos.

O racismo é como um vírus que pega. Se um faz e, para ele, e quem o cerca, está tudo bem, o outro pode achar que está tudo bem mesmo e fazer igual.

O racismo é um comportamento errado e criminoso que infelizmente inspira plágio. Na analogia patológica, é como se fizemos questão de ser ou continuar doentes. Nenhum racista solta a mão de ninguém, segue às ruas sem máscara mesmo.

E assim, caminha a humanidade, aquela da consciência humana, em que todos são iguais, ainda que alguns sejam mais iguais que outros.

O 20 de novembro é para justamente todo mundo encarar a consciência negra, em que seria maravilhoso se o mundo dos iguais existisse, mas a realidade exibe distâncias abissais entre essas pessoas de pele branca e pele preta porque umas vivem e outras sobrevivem; umas respeitadas e outras brigam para não serem encolhidas.

O 20 de novembro é um dia para lembrar sobre o que é racismo e como combatê-lo.

O 20 de novembro é um apelo à boa comunicação, para nem mesmo se parecer com um racista.

É um dado de respeito e dignidade, que a constituição diz ser humana, ainda que, na prática, não seja vivida por todos.

Fonte

Compartilhe:

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp

Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *