Esta quinta-feira (13) reserva a divulgação de um dado importante para a leitura da economia global: a inflação ao consumidor dos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês).
A expectativa é que os preços anuais desacelerem na comparação,8,3% em agosto para 8,1% em setembro. O essencial da inflação, porém, que exclui os itens mais voláteis, como energia e alimentos, deve acelerar, passando de 6,3% para 6,5%. Ou ainda pode ser desacelerado, os detalhes devem mostrar os preços dos EUA, os dados de forma geral.
Na quarta-feira, a inflação ao produtor norte-americano (PPI, na sigla em inglês) veio em 0,4%, o dobro do esperado. Também foi divulgado a ata do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), que trouxe uma análise de dirigentes quanto ao custo da tomada de decisões monetárias. O consenso é que é caro tomar medidas parciais para combater a dose exagerada.
Diante desse contexto, espera-se que o Fed seja considerado duro com taxa de pagamento não compatível. 90% do mercado espera que uma taxa de referência suba em ritmo acelerado, a 0,75 pp em, enquanto o mercado do CPI seja divulgado nesta quinta pode piorar essa previsão.
O fato do BC norte-americano precisa ser agressivo com os juros, em meio a crise econômica global, preocupa. Como o porto econômico do mundo local em termos de investimento, mais altas deslocam os EUA. É o caso da libra e do euro, por exemplo.
Os dados de inflação na Europa, como a alemã ea sueca, também não seguem nenhum radar do mercado. Aqui no Brasil, uma divulgação na terça-feira do IPCA, índice oficial da inflação, segue repercutindo, em especial quanto às leituras sobre os preços de alimentos e compostos.
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*Publicado por Tamara Nassif
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