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Sheik dos Bitcoins tem bens apreendidos

 

A Polícia Federal do Brasil e as Investigações de Segurança Interna (HSI) dos EUA, juntamente com a ajuda de várias outras agências de fiscalização, desmantelaram um anel global de fraude de cripto, de acordo com um Comunicado de imprensa emitido pelo Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE) em 6 de outubro.

O anel de fraude de criptomoedas com sede em Curitiba, no Brasil, assumiu a forma de uma plataforma de investimento em ativos digitais e foi liderado por Franciso Valdevino da Silva, também conhecido como “Bitcoin Sheikh”, de acordo com relatos da mídia local.

Da Silva e sua empresa teriam cometido crimes de lavagem de dinheiro internacional, operação de empreendimento criminoso, fraude e crimes contra o sistema financeiro nacional.

O anel transportou investidores fraudados em uma dúzia de países, alegando ter desenvolvido produtos financeiros totalmente relacionados a criptomoedas e promovendo anúncios e licenças de parcerias fraudulentas. As vítimas investiram milhões nas criptomoedas com pouco ou nenhum valor que foram criados pelo anel.

Após a transferência do comandante da empresa criminosa transnacional para o Brasil em janeiro de 2022, agentes especiais do HSI estacionados na Embaixada Americana em Brasília, Brasil, solicitaram ajuda da Polícia Federal brasileira para gerenciar atividades investigativas multilaterais.

“Operação Poyais”

A polícia brasileira realizou uma investigação chamada “Operação Poyais”, na qual realizaram 20 buscas e invasões em estados-nação, incluindo Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro. Eles descobriram que o grupo lavou até 4 bilhões de reais brasileiros (US$ 800 milhões), que movimentaram através do sistema bancário brasileiro.

A polícia também descobriu que a empresa de da Silva tinha uma equipe considerável de comerciantes qualificados de criptomoedas que usavam os ativos das vítimas para obter mais lucros por meio de negociação. A polícia confiscou os bens lavados junto com barras de ouro, veículos de luxo, imóveis, roupas de grife, joias, relógios e outros itens caros.

A mídia local informou que várias celebridades locais foram vítimas do esquema Ponzi, incluindo a modelo, personalidade da TV e atriz Sasha Meneghel, que supostamente perdeu 1,2 milhão de reais, junto com jogadores de futebol não identificados. Outras vítimas estão sediadas nos EUA e em “pelo menos dez outros países”, segundo as autoridades.

O advogado de Da Silva disse que tal operação é “a medida usual em procedimentos investigativos dessa natureza” e que o cliente está cooperando com a polícia na investigação em andamento.

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