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Bitfarms, empresa de mineração de Bitcoin, inicia operações de megafarm na Argentina

A instalação de megafarm Bitcoin da Bitfarms situada na Argentina agora está online e já contribui para o hashrate geral da rede Bitcoin.

Isso depois que a fazenda, que iniciou sua construção em outubro de 2021, foi finalmente inaugurada e começou a operar em 16 de setembro. Atualmente, a instalação, em sua primeira fase, está gerando 10 megawatts (MW) de energia de mineração.

A empresa de mineração de Bitcoin listada na Nasdaq disse que aumentará gradualmente a operação da instalação até atingir a capacidade total no próximo ano, quando se estima contribuir com cerca de 50 megawatts (MW) e atingir as metas de mineração da empresa em 2023.

Image: iGaming.org

A maior e mais moderna operação de mineração

Embora a megafazenda com sede na Argentina esteja limitada a 10 MW de energia de mineração, já é suficiente para hospedar equipamentos de mineração que a Bitfarms espera aumentar em número quando a energia fornecida da instalação crescer cinco vezes do que sua capacidade atual.

Ao atingir a produção de energia de 50 MW, contribuirá com 2,5 exahash por segundo (EH/s) para o poder de mineração atual que está sendo dado pela empresa global à rede Bitcoin.

Originalmente, a instalação deveria ser concluída em setembro. Por conta de vários atrasos, o cronograma de conclusão foi ajustado até meados de 2023. A Bitfarms, no entanto, não está perdendo o sono com esse revés, considerando que esta será sua maior e mais moderna operação de mineração.

De fato, em conversas anteriores sobre a mega fazenda, a empresa disse que terá mineradores Antminer S19 Pro Hydro. Estas unidades estão equipadas com refrigeração a água destinada a uma melhor eficiência e desempenho.

Desafios e início rochoso

Embora a instalação de mineração de Bitcoin deva ser concluída no próximo ano, seu início não foi sem drama e desafios.

Para começar, com a Argentina sofrendo uma crise energética no ano passado, o projeto foi recebido com comentários negativos. Os reguladores argentinos ficaram cautelosos com a construção da megafazenda e começaram a questionar sua própria natureza, bem como a energia que será utilizada para sua operação.

Falando em energia, a Bitfarms conseguiu um bom negócio, sendo capaz de negociar um acordo privado com um fornecedor que prometia uma taxa muito competitiva de apenas US $ 0,02,2 por quilowatt-hora.

No entanto, apesar dessa enorme vantagem que obtiveram, a mineradora global continua preocupada com a recente queda nos preços do Bitcoin. Até o momento, a principal criptomoeda está sendo negociada a US$ 18.475, perdendo 15% de seu valor nos últimos sete dias, de acordo com dados da CoinGecko.

BTC total market cap at $352 billion on the daily chart | Source: TradingView.com

Featured image from Infobae, Chart: TradingView.com

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