A manhã desta sexta-feira foi marcada por uma alta de 9.77% do bitcoin. Como resultado, a criptomoeda primária voltou a ser negociada acima de US$20.000, algo que os detentores do criptoativo tanto esperavam.
No momento da escrita do artigo, o BTC é trocado de mãos a US$21.196.
Nesse sentido, 9 de setembro marca o melhor dia do mês para o criptoativo que viu esse resultado graças à queda do dólar americano.
Mais motivos para o aumento do bitcoin
Há uma avaliação dos investidores em torno da nova tentativa do Federal Reserve (FED), banco central dos Estados Unidos, em conter a inflação. A decisão do aumento da taxa de juros, em regra, impacta negativamente o mercado de criptomoedas.
Isso porque com os juros mais agressivos nos Estados Unidos o investimento em ativos de risco acaba não sendo tão atrativo para grandes investidores.
No entanto, no último aumento que o FED lançou, a movimentação foi contrária.
O movimento, que ocorreu em 27 de julho, fez a criptomoeda primária ser trocada de mãos a US$22.000, logo após o banco central aumentar a taxa de fundos do Fed em 75 pontos base.
Voltando para a moeda dos EUA, ela passou por um declínio com a expectativa das ações do Federal Reserve.
Ao olhar para o Brasil, por exemplo, o dólar à vista teve um recuo de 0.38% em relação ao real brasileiro e no mercado a vista a queda foi ainda maior, levando um percentual de 0,62%.
O desespero continua em outros locais do mundo, como a Europa.
O Banco Central Europeu anunciou na última quinta-feira (9) uma alta de 0.75% em sua taxa de juros para tentar conter a inflação.
Mas o que podemos esperar?
Em primeiro lugar, devemos ver como o mercado de criptomoedas se comporta até o próximo domingo (11), para sinalizar seu segundo aumento semanal consecutivo.
No entanto, é importante apontar que o cenário do mercado não está totalmente definido, pois o BTC ainda lidera o grupo com liquidações totais superiores a US$80 milhões.
Além disso, a política de aperto monetário do Banco Central dos EUA pode voltar a fortalecer o USD, deixando os investidores com menos recursos para investir no mercado de ativos arriscados.
Sendo assim, também é válido lembrar que os rendimentos dos títulos de 10 anos dos Estados Unidos aumentaram.